A gente está pirando a anticorinthianada
Ficou famoso (ou nem tanto, se você me disser “Mas que texto?”) um textão que anda circulando pelai.O enredo do textão, claro, não podia ser outro se não Corinthians. E na internet as coisas vêm funcionando assim. Alguém lê, compartilha na sua rede de amizade, vem outro e compartilha, e outro, e outro, até chegar a você.Claro, chegou a mim. E li, até porque, já que se tratava de Corinthians, opa, vamos lá, vamos ver o que vem pela frente.Antes, porém, um comentário. Sou daqueles que acreditam que pra alguém falar da essência corinthianista, do que é ser corinthiano, do que representa essa coisa inexplicável na nossa vida chamada Corinthians, se não for corinthiano, daqueles que escrevem corinthiano com th, não serve. Ok, têm não corinthianos que às vezes se propõem a falar e escrever sobre o Corinthians e raramente acertam na dose. Eu disse raramente. Bem raramente. E digo mais, na maioria das vezes, soa demagogia.Mas vamos lá. Falemos do tal textão. Em linhas gerais, resumidamente a cantilena, o textão fala de um Corinthians que não existe mais. Que esse Corinthians, dos milhões de faturamento, da modernidade da sua estrutura, principalmente, do seu estádio, praticamente rasgou suas tradições, morreu e reencarnou milionário, deixando pra trás um histórico tradicionalmente popular.É como que se o clube materializasse e personificasse a falada elitização do futebol, como que se fossemos responsáveis pelas mudanças que vêm ocorrendo no futebol e que de certa forma, acabou afastando as camadas mais populares das novas arenas.A temática – elitização do futebol - é complexa. Acho até que é papo pra sociólogo, antropólogo e afins.No fundo, no fundo, a anticorinthiania anda pirando com o nosso crescimento. Pirando, mas de pirar mesmo. Pra essa gente, bom era o tempo que tiravam onda da nossa cara por sermos apenas campeões paulistas, depois os “sem Libertadores”, depois “o torneio verão não vale”, os “sem mundial” e antes disso, os “virgens da América”.Pra essa gente esquizofrênica bom era o tempo que éramos os “sem CT”, os “sem estádio”, os maloqueiros desdentados, os bandidos, os analfabetos.São os mesmos que sambaram sobre o nosso tumulo em 2007, que estouraram rojões, que saíram as ruas pra comemorar nos bares e botecos, que infernizaram a nossa vida com o rebaixamento. São os mesmos que diziam que “ganharíamos a Libertadores no dia de São Nunca”, que jamais teríamos um estádio.São os mesmos, repito, os mesmos, que se nos tempos atuais, continuássemos sem estádio, sem Libertadores, sem Mundial, sem CT, treinando na Fazendinha, concentrando-se no San Raphael do Arouche, indo de Mosqueteiro II pros estádios, usando fardamento requenguela, sem patrocinador, com chuteira Viola nos pés, estariam hoje escrevendo textões dizendo que as coisas mudaram, o mundo se modernizou e puxa, o Corinthians não acompanhou e ficou pra trás.Ganhamos o campeonato passando o rodo na freguesia. Jogando bola, dando show, com números pra ninguém botar defeito. A tese da “mancha” caindo por terra rodada a rodada, ganhando dentro e fora de casa, botando time reserva em campo e humilhando os engomadinhos, outrora modelo de gestão.Não há o que falar. Não há o que inventar. Um dos nossos patrocinadores deu a letra, “Quem sua, não chora”. O outro pediu pra falarem menos.Os recados foram dados. A pancada na anticorinthiania foi forte. Está sendo forte. Estamos insuportáveis e eles acusaram o golpe.Eu quero ver o Corinthians grande, cada vez mais rico e forte. Ganhando tudo que for possível. Quero também que o clube continue buscando formas de trazer de volta as camadas mais populares da nossa torcida ao estádio.Anticorinthiania, vocês tem razão. Aquele Corinthians do faz-me-rir, dos anos de fila, aquele que só ganhava “paulistinha”, que vocês tanto desdenham, mas que a gente também adora ganhar, não existe mais mesmo.Sofram com isso.E cuidem das suas vidas e da vida dos seus clubes. Tem clube ruindo, caindo aos pedaços, amargando série C, devendo pra Deus e o mundo, falta comida e luz.Que da nossa vida a gente mesmo cuida e muito bem.Freguês, vai 6PF na nota ?
123(respira)456Foi isso. Na tarde em quem time e torcida se reencontravam pela primeira vez depois da conquista do hexacampeonato, metemos uma traulitada de 6 a 1 no time dos engomadinhos do Jardim Leonor.Foi um massacre. E o Tite nem levou a campo o time titular. Uma mescla de reservas e titulares foram a campo com a incumbência de manter a pegada do time considerado titular.Mas antes de falar sobre o jogo, é legal a gente contar um pouco do que vimos fora de campo, nos arredores da Arena Corinthians.Mais de 45 mil loucos (considerando-se quem tinha e quem não tinha ingresso) partiram a Itaquera com sorriso de orelha a orelha, sem estresse, sem pressão, sem ansiedade, como quem estava indo pra uma festa. Do lado de fora do estádio muita movimentação, muita festa, a vibe positiva solta pelo ar, a atmosfera reinante em Itaquera era de muita alegria. Merecidamente, já que nas ultimas rodadas o corinthiano viveu dias de monstruosa ansiedade.Na loja Poderoso Timão da Arena fila pra entrar, fila pra escolher o produto, fila pra experimentar, fila pra pagar e fila pra sair. Conversamos com uma corinthiana que relatou sua saga pra comprar uma camisa para seu filho. Optou pela laranja, escolha de inúmeros clientes da loja, pediu a inclusão do número 10, o nome de Jadson e os patchs dos patrocinadores. Preço: 320 reais. Avisada que os números haviam acabado, sugeriram a devolução do valor pago ou voltar durante a semana pra completar a colocação dos números. A cliente optou pela devolução de parte do valor pago e teve que enfrentar uma fila de quase 1 hora pra ter seu dinheiro de volta.No caminho para a Arena, food trucks se misturavam às barraquinhas de ambulantes, onde se vendiam desde o bom e velho churrasquinho de gato, até cachaça.Dentro do estádio, casa cheia. Todos os setores ocupados, inclusive as áreas mais nobres. Do lado do adversário, uma pequena quina ocupada pelos torcedores do time das 3 cores.Mosaico no setor Leste e gritos de É Campeão saudaram a entrada do Timão em campo.Bola rolando, os primeiros minutos foram meio chatos. Porém, de cara já se notava que o time deles parecia desconectado da partida. Quando tinham a posse da bola, não sabiam bem o que fazer com ela e ficavam trocando passes de um lado para o outro, sem objetividade. Oportunidade de gol mesmo, apenas uma.Já o Corinthians, mesmo com os reservas, mantinha o padrão de posse e movimentação de bola. E a partir dos 25 minutos, abrimos a porteira.A bola começou a entrar na sacola do gol tricolor e só no 1º tempo foram 1 (Bruno Henrique), 2 (Romero) e 3 (Dracena).Goleada e grito de OOOOOOOOOOLEEEEEEE ainda no 1º tempo.Neste momento já se imaginava que se viraria 3, terminaria hexa.E foi o que aconteceu.Veio o 2º tempo e o Corinthians como um bonde sem freio ladeira abaixo continuou sacudindo a rede adversária.
Ai vieram o 4 (Lucca), 5 (Hudson contra) e 6 (Cristian).E enquanto a Fiel vibrava, cantava e gritava OOOOOOOOOOLEEEEEEE, do outro lado, faltando quase meia hora pra acabar o jogo, a torcida adversária abandonava a Arena Corinthians, partindo triste, de cabeça baixa, a caminho de casa, querendo arrancar a cueca pela cabeça de tanta raiva, imaginando a semana de m... que teriam pela frente por conta das gozações dos corinthianos.
Fim de jogo, entrega da taça, erguida primeiramente pelo presidente Roberto de Andrade, ao lado de Ronaldo Fenômeno, que estava na Arena assistindo a partida e foi convidado para participar da cerimônia de entrega da taça e das medalhas e entregue ao capitão Ralf, que na sequencia compartilhou com os companheiros o objeto de desejo de muitos, mas conquistada apenas por 1, o melhor de todos.
Com a vitória o Corinthians chegou aos 80 pontos, 24 vitórias, 8 empates, 4 derrotas, 70 gols pró, 28 gols contra, com aproveitamento de 74,1%.
O time do treinador chorão (aquele do tal campeonato manchado) vem em segundo com 66 pontos (14 pontos atrás), 9 gols marcados a menos que o Corinthians e quase o dobro de gols sofridos.Com estes números, com esta diferença absurda, será que Levir Culpi ainda pensa que o campeonato está manchado mesmo? Deveria, na verdade, respeitar o belo trabalho realizado pelo seu colega de profissão, isso sim.Ainda restam 2 rodadas pela frente e estes números do Corinthians ainda devem melhorar, quebrando vários recordes. O clube ainda busca a conquista do Troféu Fair Play, como time mais disciplinado, repetindo o feito da Libertadores de 2012.Mais uma vez parabéns a todos que compõe esse complexo sistema que faz girar a roda do futebol corinthiano.
VAI CORINTHIANS!!!!NOTA DOS JOGADORES E TREINADORCÁSSIO: pouco exigido, não teve culpa no gol sofrido e defendeu um pênalti. 9FAGNER: teve trabalho defensivo pelo seu setor, foi por lá que o adversário centralizou suas investidas. 6FELIPE: partida tranquila, não teve trabalho com o adversário. 7,5DRACENA: assim como Felipe, não teve dificuldades e ainda deixou sua marca. 8UENDEL: pouco trabalho defensivo e apareceu bem no apoio. 7RALF: pouco trabalho, teve que fazer poucos desarmes. 7BRUNO HENRIQUE: assim como o resto do time, sem dificuldades na marcação e também deixou sua marca. 7RODRIGUINHO: não aproveitou a oportunidade pra brilhar nesse jogo, meio apagado. 6DANILO: o bom e velho controle de bola e um belo passe para o gol de Lucca. 7,5LUCCA: gol, assistência e muita movimentação. 8ROMERO: sua melhor partida esse ano. 8,5LINCOM: demonstrou vontade, mas a bola não chegou na frente. 6CRISTIAN: entrou bem e marcou seu gol de pênalti. 7YAGO: participou pouco do jogo.TITE: A entrada de cada reserva neste jogo tem uma razão. Romero, por exemplo, do seu pé iniciamos a arrancada pra conquista do hexa. A escolha pela escalação do time reserva também teve um aspecto psicológico. Se escalasse o titular e o resultado fosse insatisfatório, quebraria o campo vibratório positivo criado em torno do time ao longo da semana. Escalando os reservas deu moral e confiança a eles, sem a pressão de buscar o resultado. Deu tudo muito, mas muito certo. 10PÚBLICO E RENDA:Público pagante: 44976 / Renda: 2339497.51, 2, 3, 4, 5, 6 vezes Campeão Brasileiro !
Corinthians grande, sempre altaneiroÉs do Brasil (mais uma vez) o Campeão Brasileiro...1, 2, 3, 4, 5, 6Seis vezes campeão brasileiro. Uma caminhada que começou há 25 anos, em 1990, com aquele gol de Tupãzinho.E quanta coisa aconteceu com a gente em 25 anos. Quantos títulos, quantos altos e baixos e hoje, mais altos, muito mais altos e quase nenhum baixo.Nos últimos anos, cada vez que o Corinthians conquista um campeonato eu penso em 3 gerações. Na do meu pai (54, faz-me-rir), na minha (invasão ao Maracanã, 77 e Democracia) e na dos meus filhos. O que têm em comum cada uma destas gerações é o corinthianismo, a alegria de ser corinthiano. Mas a geração dos meus filhos mal sabe o que é sofrimento. Mal sabe o que é ficar anos e anos “na fila” esperando por um campeonato.A geração do meu pai e a minha sofreram com a falta de títulos e o “sem estádio”. Hoje, além de conquistarmos tudo que foi possível conquistar aqui, na América e no Mundo, a gente tem estádio e centro de treinamento. Nossa torcida cresce e o nosso crescimento assombra a concorrência.Esse ano vivemos uma montanha russa de emoções. Começamos o ano voando, apresentando um futebol bonito, comparado as maiores potências do futebol mundial. Mas bastou algumas desclassificações e a saída de alguns jogadores pra muita gente ter a pachorra de dizer que corríamos o sério risco até de sermos rebaixados...A falta de grana passou a ser utilizada como razão pra queda do desempenho do time. E dá-lhe bombardeamento da mídia em cima da gente.Até que começou o Brasileiro. A arrancada começou com um gol de Romero, que de segunda opção, passou pra primeira, depois pra segunda de novo, terceira, quarta...E só se falava em Atlético...Mas aos poucos as coisas foram se encaixando. Tite foi abastecendo e ajustando a aeronave em pleno voo. A diretoria se virando pra arranjar grana, pagar as contas, administrar os atrasos de pagamentos de direito de imagem dos atletas, o clube social enfrentando e resolvendo seus problemas, jogador chegando, jogador saindo, jogador se machucando...Mas as coisas foram se encaixando. E o time jogando. E jogando bonito. E chegando a liderança. E quando chegou, chegou pra ficar.Conquistando vitórias, quase não perdendo, quase não empatando, a dupla “Renadson” jogando o fino da bola, a zaga fechandinha, a meiuca dando conta e o ataque...Bem, quanto ao ataque vou dedicar algumas linhas a um cara que eu acreditei desde a sua chegada. Love, Love, Love... Que veio da China, fora de forma, desambientado com o futebol brasileiro, tendo que correr contra o tempo, reverter a desconfiança do torcedor e da crônica esportiva.Crônica e muitos torcedores não lhe deram trégua. Mas o cara, mesmo às vezes de cabeça baixa, jamais desistiu e continuou lutando, brigando, treinando, quietinho, na miúda, na malandragem carioca, mas no seu intimo, um pouco de tristeza. Tristeza que desaparecia a cada treino, convertida em vontade e muita garra. Ia pro jogo, as coisas não davam certo, saia, mas não desistia. Mas as coisas pra ele também foram se ajustando. E os gols começaram a sair.Como ontem. O gol de empate, o gol que tornou a festa ainda mais bonita. Porque em algum momento, ontem, a gente pensou, puxa, ser campeão perdendo é água no chope...A torcida. Essa é sensacional, é incrível. Lota a Arena, invade qualquer cidade, não existe distância, nem adversidade, não há limites para essa paixão. O corinthiano se desloca pro Rio, do mesmo jeito que embarca num voo pro Japão, num busão pro Jardim Colorado ou num metrô pra Itaquera.A diretoria. Primeiro ano da gestão de Roberto Andrade (ou de Andrade, ele diz que tanto faz...) Uma bucha, contas a pagar, pouco a receber, problemas e problemas, mas montou um time forte pra ajuda-lo a ir destrinchando essa carne de pescoço. Com seus vices e com a sempre providencial ajuda do eterno presidente Andres Sanches, foi colocando a casa novamente em dia.Tite. Que voltou esse ano, depois de um ano preparando-se exatamente pro momento da volta. Aprendeu nas gringas que treinar com intensidade de jogo deixa o time melhor preparado pra batalha. Implantou e insistiu com um sistema tático, que mesmo com a mudança de jogadores, quem entrava não se perdia nas funções. Mas a maior virtude do Tite talvez nem seja seus novos conceitos táticos, nem as mudanças implantadas no jeito do time treinar.Não existe no Brasil e talvez no mundo, um cara, no meio futebol, que saiba se relacionar com gente desse meio. E quando digo gente, digo desde o cara da portaria, passando pelo pessoal da limpeza, da manutenção, da comissão técnica, do mais novato juvenil ao cara mais consagrado do elenco e o mais alto cargo do clube. Ele trata todo mundo da mesma forma, cumprimenta apertando a mão de cada um com as suas duas mãos, olhando firme nos olhos e sempre sorrindo. Seu papel no vestiário ao longo do ano, nos momentos mais críticos, na falta de grana, foi fundamental para que o trem Corinthians não descarrilasse.
E junto com o Tite, o trabalho magnífico da preparação física, da fisiologia, do departamento médico, da tecnologia, dos roupeiros, da turma toda.A gente não pode deixar de destacar o trabalho do nosso marketing (finalmente parece que acharam o cara e a equipe certa pra fazer isso no Corinthians, quietinhos, sem aparecer, sem ficar dando declarações polêmicas na imprensa – Marcelo Passos e equipe), a turma da comunicação (Stepan e sua turma) que fazem um trabalho sensacional a frente das mídias sociais, ao ex-blogueiro-corinthiano aqui do Globoesporte, Ricardo Taves, que fez um baita trabalho no Youtube, a turma da Responsabilidade Social que vem, através do seu trabalho, procurando inserir o povão nesse meio que vem se tornando um tanto quanto elitizado e mais um monte de gente que trabalha diariamente no clube colaborando pra que a maquina se mantenha ativa.Preferi falar muito mais da conquista do que do jogo. Jogo atípico, clima de decisão, o importante é que no final deu tudo certo.
Somos hexacampeões a 3 rodadas do final da competição.Domingo receberemos a taça e as faixas no jogo contra o SPFW.AGORA SIM A GENTE PODE GRITAR, FINALMENTEÉ (HEXA) CAMPEÃO!!!!!VAI CORINTHIANS!!!!O que Corinthians e Vasco têm em comum ?
Hoje, 19 de novembro. Logo mais, Corinthians e Vasco entrarão em campo, cada um com objetivos distintos.Ao Gigante da Colina, a briga é pela permanência na elite do futebol brasileiro. Os resultados das partidas disputadas ontem, envolvendo times que brigam pra fugir do descenso, não foram bons para o time cruzmaltino. Portanto, logo mais só dois resultados interessam: ganhar ou vencer.Com o Corinthians a coisa é inversamente proporcional. No topo da tabela há muitas rodadas (há tantas que nem lembro mais desde quando) o Timão joga por 2 resultados (empate ou vitória), sem que dependa do resultado da partida entre SPFW e Atlético Mimimineiro. Vitória ou empate do time do Jardim Leonor e o hexa estará carimbado, independente do resultado em São Januário.Amanhã, 20 de novembro.
Dia da Consciência Negra. A data em que Zumbi, líder da resistência antiescravagista, foi localizado, morto e teve sua cabeça decepada, vitima de traição de Antonio Soares, um dos seus comandantes. E em alusão a simbologia de tudo que Zumbi representou para a raça e a cultura negra, o dia 20 de novembro foi dedicado à reflexão da inserção e do papel do negro na sociedade brasileira.E o que Vasco e Corinthians têm a ver com tudo isso?O Vasco foi o 1º clube dentre os 4 grandes clubes cariocas a aceitarem negros na sua equipe de futebol. Ressalta-se que, no Rio de Janeiro, o primeiro clube a escalar um negro - Francisco Carregal, operário - numa partida de futebol foi o Bangu, contra o Fluminense, em 1905.No entanto, enquanto que Flamengo, Fluminense e Botafogo fechavam as portas para os negros, o Vasco foi o primeiro a aceitá-los, além de se tornar o 1º clube carioca a conquistar um título com um elenco na sua maioria composto de negros.Já aqui em São Paulo o Corinthians, clube fundado por trabalhadores de diferentes profissões no bairro do Bom Retiro, foi o 1º a acolher negros no seu time de futebol, não à toa ficando conhecido como o “Time do Povo”.Sendo assim, em meio a este clima de decisão, de cuidados e preocupação com segurança dos atletas, comissão técnica e torcedores do Corinthians, exaltando-se exaustivamente os perigos oferecidos aos paulistas no entorno do estádio cruzmaltino, as ameaças publicadas em redes sociais, não podemos deixar de destacar este importante papel que Vasco e Corinthians representaram para a história do futebol brasileiro e principalmente, para a inserção do negro no futebol brasileiro.Minha seleção é o Corinthians. E a sua também
Cássio, Gil, Renato Augusto e Elias.Caberiam ainda Jadson e Fagner. Entre outros.Preparação física, Fisiologia e Tecnologia da Informação, todos corinthianos, também a serviço da seleção brasileira.Nossa estrutura também foi convocada. Treinamentos no CT e na Arena Itaquera.E ontem, diante do Peru, goleada, 3 a 0, um dos gols marcados por Renato Augusto.
A gente corinthiana costuma bater no peito e dizer, com orgulho, “A minha seleção é o Corinthians”.A nossa seleção é o Corinthians.
Anticorinthiania, conviva com essa dura realidade.
sábado, 28 de novembro de 2015

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